A sexualidade
é o conjunto das atividades justificadas pelo fato de ser um ser sexuado
(CATONNÉ, 2001). A partir desta definição pode-se extrapolar para a confirmação
de que a sexualidade é inerente a todo ser humano. Logo, no contexto entendemos
que as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) devem ser sempre objeto de
prevenção e atenção. DSTs, “São doenças que se transmitem de pessoa para
pessoa através da relação sexual, do contato íntimo entre os genitais” (PASSOS
et al, 2001).
O Vírus
(HPV, vem do inglês Human Papiloma Virus) que infecta a pele com
mais de duzentas variações expressando-se através de verrugas em locais normalmente
escondidos. Já o câncer de colo de útero, também chamado de cervical,
é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do
Papilomavírus Humano - HPV
Dentro
deste contexto observamos a importância da escola como principal ambiente
formal de ensino, na busca pela estimulação de mudanças de comportamento do “homem”.
que levem a melhoria da saúde. Logo, é importante lembrar que as DSTs, como são
causadas por vários tipos de agentes (vírus, fungos, protozoários e bactérias)
cuja transmissão se dá principalmente, por contato sexual sem o uso de
preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada.
A
baixa condição socioeconômica e cultural, a desinformação sobre sexualidade, o
despreparo dos profissionais de saúde e educação e as péssimas atuações dos
serviços públicos, são fatores que se destacam para elevar cada vez mais os
índices de DST. Dentre eles, a desinformação influi decisivamente, o que pode
ser constado pela frequência de casos de doenças sexualmente transmissíveis em
indivíduos jovens de níveis socioeconômicos elevados (PASSOS, 2001)
Dados
estatísticos apontam que câncer de colo do útero é o segundo mais comum entre
mulheres no mundo, sendo responsável, anualmente, no Brasil, por cerca de 470
mil casos novos e pelo óbito de, aproximadamente, 230 mil mulheres por ano,
estando este câncer diretamente relacionado com a infecção pelo Papiloma Vírus humano (HPV). A
organização Mundial de Saúde estima que ocorram, no mundo, cerca de 340 milhões
de casos de DST por ano. Não estando incluídos nessa estimativa a herpes genital
e o HPV. (BRASIL, 2007).
Atualmente,
a infecção genital pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) constitui a DST mais
prevalente nos diferentes grupos etários e na maior parte das unidades de saúde
públicas. Normalmente é a DST que mais se associa a outra infecção genital
(ISOLAN et al, 2004). Com a maior ocorrência entre 20 e 24 anos de idade e com
a mudança dos parceiros sexuais como principal fator de risco para aquisição da
infecção por HPV (ELFGREN et al, 2005).
Logo,
a conscientização através da educação é fundamental para a contenção do avanço
das DSTs e a escola, como a principal instituição formal de ensino não pode
abrir mão ou omitir-se de sua responsabilidade.
Abaixo algumas páginas para sua pesquisa.
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