terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AIDS



A aids, ou síndrome da imunodeficiência adquirida, consiste em uma deterioração progressiva do sistema imunológico, decorrente da infecção por um vírus denominado HIV. A deficiência das defesas naturais do organismo o torna suscetível a infecções oportunistas, tumores e, ainda, a manifestações causadas pelo próprio vírus. E hoje é o dia designado pela OMS dedicado a conscientização e combate à AIDS.

De acordo com o departamento de DST, AIDS e hepatites virais do governo brasileiro, desde o início da epidemia, 1980 até junho de 2012, o Brasil apresenta cerca de 656.701 casos registrados de aids( condição em que a doença já se manifestou). Verificando os dados da epidemia por região em um período de 10 anos, 2001 a 2011, a taxa de incidência caiu no Sudeste de 22,9 para 21,0 casos por 100 mil habitantes. Nas outras regiões, cresceu: 27,1 para 30,9 no Sul; 9,1 para 20,8 no Norte; 14,3 para 17,5 no Centro-Oeste; e 7,5 para 13,9 no Nordeste. 

Vale ressaltar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (56%) e que nas regiões norte e nordeste praticamente duplicaram o número de casos.Os dados também mostraram que a razão é de praticamente igualdade entre o número de caos em homens e mulheres, sendo dos 25 aos 49 anos de idade a concentração com o maior número de casos em ambos os sexo e que entre as mulheres a faixa etária com maior número de casos é dos 13 a 19 anos.

A forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical (Cuba se tornou esse ano o primeiro país a eliminar completamente a transmissão vertical - de mãe para filho). Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a  epidemia no Brasil é concentrada em grupos populacionais com comportamentos que os expõem a um risco maior de infecção pelo HIV, como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas.

O tratamento disponível não elimina definitivamente o HIV, porém se mostra eficaz no controle da doença. Consiste no uso de antirretrovirais – que agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico, interrompendo a progressão da síndrome.Por isso a melhor estratégia é a prevenção.









Nenhum comentário:

Postar um comentário