domingo, 21 de fevereiro de 2016

Abelhas Ecológicas

 Foto: Ricardo Hantschel


Uma em cada dez espécies de abelhas silvestres da Europa está ameaçada de extinção, constatou um estudo publicado em março de 2015 pela União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Esta foi a primeira vez que todas as 1 965 espécies de abelhas europeias foram estudadas, incluindo dados de sua população, distribuição, tendências e ameaças.

O levantamento concluiu que, além de 9,2% das espécies estarem ameaçadas, outros 5% correm grande risco de entrar nessa lista em um futuro próximo. O documento mostrou ainda que 7,7% das espécies sofreram um declínio populacional, 12,6% estão estáveis e 0,7% estão aumentando. Os dados dos 79% restantes são desconhecidos, o que demonstra uma "alarmante falta de conhecimento e recursos", como apontou Jean-Christophe Vié, do Programa Global de Espécies da IUCN.

Dois terços dos alimentos que nós ingerimos são cultivados com a ajuda das abelhas. Na busca de pólen, sua refeição, esses insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos.

 Em 2006, apicultores nos Estados Unidos começaram a notar que suas colônias de abelhas estavam desaparecendo. Cientistas investigaram e comprovaram o fenômeno, que foi batizado de colony collapse disorder (síndrome do colapso da colônia, CCD)devido a viroses. Sete anos depois, o sumiço continua: no inverno de 2012 para 2013, dado mais recente, 31% das abelhas americanas deixaram de existir.

 A escassez de polinizadores já afeta alguns cultivos. Em 2013, a queda na produção elevou o preço das amêndoas nos Estados Unidos em 43% em relação ao ano anterior, segundo informações do jornal The Telegraph. Pelo mesmo motivo, o quilo da oleaginosa na Espanha, outro produtor, chegou a quase 8 euros - o mais alto desde 2005. Na França, as vítimas foram as cerejas, que passaram a ser cultivadas na Austrália, menos afetada pela falta de abelhas. No Brasil, segundo especialistas, a redução de insetos afetou a plantação de maçãs, embora as perdas não tenham sido quantificadas. "Se o problema continuar, o modelo atual de fazendas vai se tornar insustentável. O custo de produção vai subir para o produtor e para o consumidor final, de modo que diversos fazendeiros podem acabar deixando a atividade", afirma o físico brasileiro Paulo de Souza, estudioso do tema na Organização Nacional de Pesquisa Científica e Industrial da Austrália.

Vilões:

Perda de habitat devido ao aumento das plantações, uso de inseticidas, desenvolvimento urbano acelerado e mudanças climáticas são apontados pela organização como principais causas para esse fenômeno.
Abelhas são essenciais tanto para ecossistemas selvagens quanto para a agricultura. A polinização de plantações que esses animais realizam é estimada em 153 bilhões de euros em todo o mundo e 22 bilhões só para a Europa. Das principais plantações para consumo humano na Europa, 84% requerem polinizações de insetos.


Pesticidas - A causa do sumiço é um mistério que intriga os pesquisadores, a começar pelo fato de os corpos dos insetos não serem encontrados nas colmeias ou arredores. Os animais desaparecem sem deixar rastros, e os especialistas acreditam que o motivo seja uma espécie de curto-circuito no sistema de localização das abelhas, fazendo com que elas se percam. A diversidade de espécies e as peculiaridades de cada país dificultam a investigação sobre o extermínio.

Entre os principais motivos apontados está o uso de pesticidas, especialmente os neonicotinoides, uma das classes mais utilizadas por agricultores. "Os neonicotinoides têm uma segurança grande com relação aos mamíferos, principalmente o homem, por isso são bastante utilizados. O problema é que eles afetam não apenas os insetos que são considerados pragas, mas os polinizadores também", explica Aroni Sattler, professor de agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cujo trabalho envolve ajudar apicultores a descobrir a causa da perda de suas abelhas.

As suspeitas levaram a União Europeia a banir os neonicotinoides por um período de dois anos, iniciado em julho de 2013, apesar dos protestos de produtores agrícolas e as multinacionais químicas e agroalimentícias. Nesse intervalo, será avaliado o impacto da proibição na agricultura e nas abelhas, para se decidir se a regra será mantida por mais tempo. "A medida é radical, mas necessária", diz Paulo de Souza. "Foi uma medida de precaução, mesmo critério adotado na criação do Protocolo de Kyoto."

Souza lidera um estudo que vai  instalar sensores em 5.000 mil abelhas para monitorar sua localização em tempo real e estudar as causas do extermínio. "As pesquisas nos mostram os fatores [que causam as mortes de abelhas] com alguma segurança, mas não sabemos ainda qual é o peso de qual um deles, nem como eles se combinam", diz.

Pragas - Além dos pesticidas, vírus, fungos, bactérias e outros parasitas são apontados como vilões. O principal é o ácaro Varroa destructor, que se agarra às abelhas, suga sua hemolinfa (o "sangue" dos insetos) e pode transmitir vírus aos animais.
A Austrália é, atualmente, o único país do planeta que ainda não foi atingido pelo Varroa. Para manter o status de abelhas mais saudáveis existentes, cuidados relativos à biossegurança foram adotados por lá. Segundo Souza, todos os aeroportos contam com cães especialistas em farejar frutas na bagagem dos passageiros, norma que evita a contaminação mesmo entre os Estados australianos.


Outras causas - A monocultura e o manejo inadequado das colmeias por parte dos criadores também atrapalham os insetos. Uma área de plantação extensa com apenas um tipo de planta, como a soja ou o girassol, faz com que as abelhas colocadas para trabalhar naquela região se alimentem de um tipo de pólen exclusivamente. A restrição causa má-nutrição, uma vez o pólen de cada planta possui uma composição diferente de proteína. "A abelha evoluiu com as plantas que se reproduzem por meio de flores, uma dependendo da outra, enquanto a monocultura é mais recente", explica Sattler.

Em busca de aumentar a produtividade, algumas práticas de manejo das colmeias estressam os animais, o que pode reduzir seu tempo de vida. De acordo com Paulo de Souza, criadores colocam uma espécie de "tapete grudento" na entrada da colmeia, que retém todo o pólen que a abelha recolheu durante seu voo, obrigando-a a sair novamente em busca de alimento.

Além disso, suspeita-se que a poluição do ar e até mesmo sinais de torres de celular poderiam 
influenciar o sistema de orientação desses insetos. Essas teorias ainda não foram comprovadas.
Enquanto o sumiço das abelhas não é desvendado, a ciência falha em encontrar formas de substitui-las. A solução mais próxima é colocar o próprio homem para fazer o trabalho. "Em regiões da China onde a população de abelhas foi reduzida drasticamente, fazendeiros de maçã precisam de empregados para fazer a polinização manual", afirma Rodolfo Jaffe, pós-doutorando do laboratório de abelhas da USP. A tarefa é realizada com auxílio de envelopes de pólen e um tipo de vareta com a qual os trabalhadores tocam as flores. Mas o processo é mais demorado e caro do que o das abelhas e menos eficiente.
Problema nacional - No Brasil, apicultores de diversos Estados têm relatado perdas substanciais - e muitas vezes inexplicáveis - em suas colmeias. Além de Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul estão entre os afetados. "Por enquanto, parece que temos casos mais isolados e em menor escala do que nos Estados Unidos e na Europa", afirma David De Jong, professor de genética da USP de Ribeirão Preto. Americano, ele veio para o Brasil na década de 1980 para estudar o ácaro Varroa - recém-descoberto na época.

Uma das razões é que as abelhas daqui são diferentes das mais comuns da Europa e dos Estados Unidos. A espécie brasileira é chamada de africanizada, porque sofreu cruzamento, há mais de cinco décadas. O resultado são insetos mais resistentes a doenças e capazes de se reproduzir mais rapidamente - com desvantagem de serem mais agressivos. "A abelha africanizada se adapta muito bem ao ambiente, exceto o frio excessivo. Por essa razão, ela não é utilizada na Europa", explica Aroni Sattler.

Para Lionel Gonçalves, professor aposentado da USP de Ribeirão Preto, o Brasil sofre com um uso indiscriminado de agrotóxicos, e não tem uma legislação de restrição efetiva. Lionel é um dos idealizadores do projeto Be or not to be (abelhas ou não ser, em tradução livre, fazendo um trocadilho com a frase de Shakespeare), uma campanha de proteção das abelhas, lançada no ano passado. O objetivo é alertar a população e buscar apoio para proteção dos insetos no Brasil e no mundo. A campanha está recolhendo assinaturas para uma petição, que deve ser entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente em novembro deste ano, exigindo ações efetivas no combate ao CCD.

Algumas medidas simples trariam grandes benefícios. "Os produtores poderiam aplicar os pesticidas na temporada certa, não durante as floradas, e com cuidado, apenas sobre o cultivo. Usá-los no fim do dia, quando as abelhas já estão em casa, também reduziria os danos", diz Sattler.


Mudanças Climáticas:

Em geral, cientistas e biólogos estão detectando uma expansão do “território” das espécies causada pelas mudanças climáticas. Por exemplo, no Hemisfério Norte, espécies como as borboletas já estão sendo encontradas cada vez mais ao norte, buscando temperaturas mais amenas. O problema, detectado pelo estudo, é que isso não está ocorrendo com as abelhas. A pesquisa identificou que elas estão desaparecendo no sul, por não aguentar temperaturas mais altas, mas não estão indo para o norte. Ou seja, a distribuição natural das abelhas estudadas diminuiu.

Isso acontece por causa da forma como as abelhas evoluíram. Elas não estão preparadas para enfrentar mudanças climáticas como as que estão em curso. Enquanto grande parte dos insetos surgiram em regiões tropicais – e por isso devem prosperar em um mundo mais quente –, as abelhas evoluíram na região de clima mais ameno, e têm dificuldade de sobreviver em um cenário de aquecimento. O resultado é que, nos últimos cem anos, as abelhas perderam mais de 300 quilômetros de território.

Para a pesquisadora Vera Lúcia Imperatriz, da Universidade de São Paulo (USP), que não participou do estudo, a pesquisa está sendo publicada em um momento importante, já que pode ser mais um subsídio para governos definirem um acordo contra as mudanças climáticas no final do ano. “As mudanças climáticas vão afetar as abelhas, sim, especialmente a distribuição delas. É um problema grave. Esse trabalho vem num momento muito importante, porque tudo o que se fala sobre mudanças climáticas pode ajudar em um acordo de sustentabilidade pós-2015”, diz Vera, do Conselho Científico da A.B.E.L.H.A.

O estudo da Science não analisou as seis espécies de abelhas Bombus que existem no Brasil, conhecidas também como mamangavas. Segundo Vera, entretanto, elas também estão ameaçadas. O desaparecimento das abelhas acontece no mundo todo, mas no Brasil, infelizmente, ainda há poucos dados e informações disponíveis para se saber com precisão sobre a escala desse declínio. No Brasil, os estudos estão mais focados na fragmentação dos habitats causado, por exemplo, por desmatamento ou urbanização, no uso excessivo de pesticidas e no impacto das monoculturas. Outra linha de pesquisa busca identificar o quanto as abelhas “trabalham” em prol da nossa agricultura, com a polinização. Estima-se que entre 70% e 75% das culturas agrícolas dependem em algum grau da polinização por animais.

Como evitar a extinção das abelhas?



 
Se as abelhas estão perdendo cada vez mais espaço, como protegê-las de uma extinção? Uma das sugestões do relatório publicado na Science é apostar na chamada “migração assistida”. Trata-se de migrar, artificialmente, as colmeias para locais com temperaturas mais amenas. “A realocação experimental das colônias de abelhas em novas áreas poderia mitigar a perda de território”, diz o estudo. É uma ideia controversa. As abelhas realocadas poderiam, em tese, competir com abelhas nativas ou transmitir doenças. Outra ideia é buscar refúgios nos biomas originais das espécies, mas com clima mais ameno, por exemplo, em áreas de morros. Políticas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas também precisam ser colocadas em prática pelos governo.

Mas nem tudo precisa ficar nas mãos do governo. Para Vera Lúcia, da USP, todo mundo pode fazer alguma coisa pelas abelhas. “Nós podemos incentivar a criação de jardins para as abelhas. Em vez de criar plantas ornamentais, que não atraem insetos, aproveitar uma flora nativa que possa acolher as abelhas”, diz. Ou seja, qualquer pessoa pode criar um pequeno refúgio para ajudar a salvar as abelhas em seu jardim.

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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Zika Vírus



Cientistas confirmam ligação do Zika Vírus com Microcefalia.


 



Zika Vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Sua primeira aparição foi registrada em 1947, quando o vírus foi encontrado em macacos da Floresta Zika, na Uganda. Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de Zika em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.
Os cientistas revelaram ontem, 11, que traços do vírus foram encontrados no cérebro de um feto abortado, reforçando a ligação entre o vírus e um grave defeito de nascença. A autópsia constatou que o feto sofria de microcefalia – tamanho menor do que o normal da cabeça, bem como lesão cerebral grave e níveis elevados do vírus no tecido cerebral. 
O nível de vírus foi maior do que seria normalmente visto em amostras de sangue, de acordo com pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Ljubljana, Eslovênia. Os achados reforçam a associação biológica entre a infecção pelo Zika e a microcefalia, especialistas da Harvard observaram em um editorial que acompanha o estudo.
A grávida da Lituânia, foi infectada com o Zika na 13ª semana de gestação, enquanto trabalhava no nordeste do Brasil. Posteriormente, ela voltou para a Europa, já na 28ª semana de gravidez. Exames realizados uma semana mais tarde, revelaram que seu bebê tinha pequenas calcificações na cabeça e no cérebro, como visto em outros casos relacionados ao Zika. Verificou-se também que o feto tinha parado de se mover como deveria.
Após uma consultoria com especialistas, a mulher escolheu interromper a gravidez. Durante uma autópsia, observou-se que o cérebro do feto (um menino) era “manifestamente doente”.
Os pesquisadores disseram que a consulta genética, incluindo um histórico familiar detalhado, não revelou qualquer suspeita de síndromes congênitas ou doenças suscetíveis de desencadear microcefalia. Portanto, eles concluíram que o defeito de nascença foi causado pela infecção do Zika na mãe.
Eles observaram outros dois casos em que os fetos foram encontrados com microcefalia, e o vírus foi identificado no líquido amniótico que envolve o feto, fornecendo mais evidências de transmissão no útero, através da placenta.
“Para mim, é evidência definitiva. Não se fala em outra coisa entre os cientistas”, afirma o infectologista Esper Kallas, professor da USP (Universidade de São Paulo). “A moça estava em Natal no primeiro trimestre de gestação. Depois, encontram uma imensa quantidade de vírus no cérebro, com sequenciamento igual ao do Zika Vírus brasileiro. Para mim, acabou. Não resta mais dúvida”, diz Kallas.
O neotalogista Manoel Sarno, que também pesquisa Zika na Bahia também se entusiasmou com o estudo. “É fantástico, muito consistente, embora ainda vão dizer que é só mais um caso.” Ele já examinou mais de 80 crianças com microcefalia.
No entanto, para outra parte da comunidade científica, ainda serão necessários mais estudos para estabelecer essa relação. Em um editorial, especialistas em Harvard, dizem: “As conclusões deste relatório do caso não fornecem prova absoluta de que o Zika Vírus provoca microcefalia”. Entretanto, eles acrescentam: “Este caso torna a ligação mais forte”.
Eles disseram muito sobre as possíveis relações permanecerem desconhecidas, mas advertiram ser provável que mais mulheres sejam afetadas durante o surto. “Nós não sabemos se o momento da infecção durante a gravidez tem efeito sobre o risco de anomalias fetais e também não temos nenhuma ideia da magnitude desse risco”, disseram eles.
Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Zika Vírus, espalhado através das Américas, uma emergência internacional de saúde por medo de uma ligação entre o vírus e microcefalia.
Até agora, 1,5 milhões de pessoas no Brasil foram infectadas com o vírus e cerca de 4.000 casos de microcefalia têm sido associados à doença.
O relato de um caso, publicado no New England Journal of Medicine, relata que trinta instituições de investigação científica das mais importantes do mundo, jornais e financiadores, hoje comprometeram-se a compartilhar gratuitamente todos os dados e conhecimentos sobre Zika Vírus para acelerar na luta contra a doença. “Os argumentos para a partilha de dados e as consequências de não o fazer, colocam em foco as quantidades absurdas de casos de Ebola e Zika Vírus”, disse um comunicado emitido pelos signatários de todo o mundo.

Especialistas saudaram a iniciativa, dizendo que ela mostrou como a comunidade global de saúde tinha aprendido lições cruciais com a epidemia de Ebola na África Ocidental, que matou mais de 11.300 pessoas e mostrou os cientistas lutando para realizar pesquisas para ajudar no desenvolvimento de tratamentos potenciais e vacinas. “No contexto de uma emergência de saúde pública a nível de preocupação internacional, é um imperativo todas as partes tornarem qualquer informação que possa ter valor no combate à crise, disponível”, escreveram os signatários.
Muito permanece desconhecido sobre Zika Vírus, incluindo seu potencial de causar defeitos de nascença ou outros problemas neurológicos. O Brasil investiga uma potencial ligação entre infecções por Zika e cerca de 4.000 casos de microcefalia.
 
Equipes de investigação médica e científica ao redor do mundo têm intensificado esforços para descobrir mais sobre a doença, incluindo vacinas ou tratamentos que possam combatê-la.
Mark Woolhouse, professor da Universidade de Edimburgo de doenças infecciosas, disse que o compartilhamento aberto de dados foi “um dos desenvolvimentos mais bem-vindos” que ele tinha visto em décadas. “Se posta em prática, essa declaração vai salvar vidas”, disse ele.
Signatários do acordo se prontificaram a compartilhar os frutos dessa pesquisa. Instituições como o Centro de Doenças, Controle e Prevenção dos Estados Unidos, a Fundação Bill & Melinda Gates, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Instituto Pasteur da França, a Academia Real Britânica de Ciências Médicas e o Wellcome Trust estão envolvidas.
As revistas científicas, incluindo o New England Journal of Medicine, Nature, Science and The Lancet, se comprometeram a “tornar todo o conteúdo relativo ao Zika Vírus, de livre acesso”.
Jeremy Farrar, diretor do Wellcome Trust e um dos signatários da declaração, disse que a pesquisa é uma parte essencial da resposta a qualquer emergência de saúde global. “Isto é particularmente verdadeiro para Zika Vírus, uma vez que tanto é ainda desconhecido sobre o vírus: como ele se dissemina e a possível ligação com microcefalia”, disse ele.
Trudie Lang, professor e diretor da Rede Global de Saúde da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, disse que se os dados são compartilhados cada vez mais, “perguntas podem ser respondidas mais rapidamente”.

http://portalsaude.saude.gov.br/ 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Farol do Cabo Branco_Pb

























Meio ambiente e turismo:

Farol do cabo branco em João Pessoa PB,localizado sobre uma falésia na praia de cabo branco(JPessoa)a cerca de 800 metros ao norte da ponta do seixas o ponto mais oriental do Brasil continental.

Observei no local em visita recente que as águas do oceano atlântico estão ocupando as proximidades do seu espaço físico inferior corroendo o seu solo de sustentação e a área encontra-se interditada para o tráfego de veículos mais as visitas estão abertas ao público em geral.