domingo, 30 de agosto de 2015

Combate ao fumo( uso do narguilé)


No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29.8) lembramos dos malefícios provocados pelo uso do narguilé, uma espécie de cachimbo( bomba) comumente usado em países orientais. O slogan da campanha promovida este ano pelo Ministério da Saúde é “Parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”.

Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 2008 indicam que havia 300 mil consumidores de narguilé no Brasil naquela época. Já a pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil, do Ministério da Saúde, também destacou a alta proporção de usuários de narguilé entre estudantes universitários de alguns cursos selecionados da área da saúde no ano de 2011. Em Brasília e São Paulo, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, 60% e 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.

Uma sessão de narguilé demora, em torno, de 50 a 70 minutos e, durante esse período, a pessoa fica exposta aos mesmos componentes tóxicos presentes na fumaça de cem cigarros – inclusive o tabaco e a nicotina.

Há a falsa impressão que pelo uso da água não faz mal, pura tolice, os efeitos são mais acentuados. Os riscos podem ser até maiores em comparação ao fumo e incluem as doenças cardiovasculares, respiratórias e alguns tipos de câncer. E como normalmente há uso coletivo  do mesmo cachimbo; logo,   aumenta a exposição a doenças como herpes, hepatite - C e tuberculose. Segundo dados do INCA, cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência de doenças provocadas pelo fumo. O câncer de pulmão é um dos maiores indicadores do impacto do uso  do tabaco sobre a saúde, já que 90% dos casos são registrados entre ex – fumantes ou fumantes. No Brasil, este é o tipo de câncer que mais mata homens e o segundo que mais mata mulheres.

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/comunicacaoinformacao/site/home/sala_imprensa/releases/2012/inca_alerta_para_maleficios_narguile 


Fonte: Ministério da Saúde, IBGE, INCA.

domingo, 23 de agosto de 2015

Descriminalizar o uso da maconha para que ?



No inicio do século XX com o uso da tecnologia a absorção da nicotina no cigarro ficou mais eficaz em relação aos de produção artesanal. Logo, houve um aumento considerável do consumo devido lógico, a uma maior produção industrial e como consequência os governos dos países desenvolvidos só identificaram este aumento e suas consequências para a saúde do homem em torno de 45 anos mais tarde e mais a sua metade para implementação de políticas públicas de proteção a saúde.
Os que defendem a proibição total do uso de drogas  entendem  que é necessário o seu controle pois eles acreditam que  a  proibição  total  de  uma  droga  seria  a  melhor opção , em face dela causar danos; social, familiar, psíquico ao homem. Sabemos que o  uso   de   substâncias psicoativas altera   mecanismos cerebrais responsáveis pelo humor, memória, percepção, estados emocionais e de vários comportamentos, além lógico da queda nos estudos, dificuldades no relacionamento com a família e na produção no trabalho.
Em relação aos jovens entendemos que os pais devem estar presentes na educação de seus filhos, conhecerem seus amigos e manter diálogo aberto com os mesmos. Não devem oferecer bebidas alcoólicas, de maneira a não incentivar o uso precoce. Como o pai ou a mãe pode querer que seu filho não beba precocemente se, quando muitas das vezes dirigem embriagado e “ensina” a burla as leis. A educação, em casa e na escola, é a base para o discernimento entre o certo e o errado, sem dúvida, vai influenciar na relação que o indivíduo possa vir estabelecer com o uso de drogas.
Já as pessoas que defendem a legalização total das drogas alegam que a  proibição total de uma droga levaria a um grande nível de dano, principalmente pelo crime que estaria  associado a o  uso  ilegal  da substância proibida ,à maior  corrupção social, ao maior nível de impureza da  droga vendida no  mercado negro e  à dificuldade que as  pessoas teriam para  buscar ajuda  em   relação  a um comportamento ilegal.  Argumenta -se  que  a  proibição  total  causaria  mais  danos do que a legalização  total  da  droga. A grande  fraqueza  desse  tipo  de  argumento  é não levar em consideração que a legalização de uma droga produz um aumento da oferta e ,portanto ,exporia um número maior de pessoas ao consumo e às suas complicações e só lembrando,os países em que ocorreram a sua liberação o índice de "mendigos e criminalidade aumentaram consideravelmente", e lógico o "estado" passou a gastar mais para tratar doentes.
Legalizar completamente  a  maconha ,teria como consequência o aumento  do seu consumo onde possivelmente ,se  concentraria na população  mais  jovem, tal qual ocorre  com  as drogas  lícitas, como  o  álcool  e  o  cigarro. Teríamos uma população jovem com mais complicações na  escola e na vida como um todo. Ou seja, possivelmente teríamos um “exército” de jovens usuários e dependentes.
Na prática, verifica-se que a maior porta de entrada para as drogas não é a maconha, a cocaína e sim o álcool e o cigarro, cujas primeiras experiências podem até acontecer na rua, na festinhas com amigos; mas é em casa, vendo seus pais fumarem e consumirem álcool de forma indiscriminada, que ocorre o primeiro contato com as drogas.
Somos a favor que o estado faça realmente o controle do uso de qualquer droga inclusive que as políticas públicas sejam mais rigorosas com o uso das drogas lícitas como o álcool e o cigarro que é porta de entrada para as demais, afinal “o estado controla o uso de um capacete para proteção da vida” e por que não de uma droga que traz danos a saúde já cientificamente comprovado. O uso da maconha na medicina ainda trás muitas dúvidas com relação aos efeitos que esta droga apresenta em relação aos sistemas do nosso organismo. Recentemente pesquisas científicas demonstraram possíveis danos ao sistema urinário. Ratificamos que nosso país pode e deve sim atuar de maneira a ajudar o usuário inclusive com o fornecimento de algum psicotrópico desde que com o monitoramento e o acompanhamento de profissionais especialistas do ramo em tratamento afim. 

http://www.abp.org.br/manifesto/manifesto.pdf 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Saúde mental ( tecnologia)

   


      Sites de redes sociais ganharam popularidade considerável entre os jovens nos últimos anos. No entanto, a relação entre o uso destas plataformas baseadas na Web e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes não é clara. Estudo recente no Canadá investigou a associação entre o tempo gasto em sites de redes sociais e problemas de saúde mental, onde observou - se relatos de sofrimento psíquico e ideação suicida em uma amostra representativa de crianças em escolas em Ottawa, Canadá. 
      Os dados para este estudo foram baseados em 753 alunos. Regressão logística multinomial foi utilizada para examinar as associações entre as variáveis ​​de saúde mental e tempo gasto utilizando os sites. No geral, 25,2% dos alunos relataram o uso destes por mais de 2 horas todos os dias, 54,3% relataram o uso para 2 horas ou menos por dia, e 20,5% relataram pouco frequente ou nenhum uso . 
      Os estudantes que relataram necessidade não atendida de apoio à saúde mental eram mais propensos a relatar usando sites por mais de 2 horas todos os dias do que aqueles sem necessidade não atendida identificados para apoio à saúde mental.  
      O uso diário destes (sites) por mais de 2 horas também foi independentemente associada com alto nível de estresse psicológico e ideação suicida. Os resultados sugerem que os alunos com má saúde mental pode ser maiores usuários de sites de redes sociais. Estes resultados indicam uma oportunidade para reforçar a preocupação com a disciplina e o acompanhamento por parte dos responsáveis e/ou pais em relação ao uso abusivo de sites de redes sociais.

sábado, 15 de agosto de 2015

HPV(câncer de colo de útero)




 


A sexualidade é o conjunto das atividades justificadas pelo fato de ser um ser sexuado (CATONNÉ, 2001). A partir desta definição pode-se extrapolar para a confirmação de que a sexualidade é inerente a todo ser humano. Logo, no contexto entendemos que as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) devem ser sempre objeto de prevenção e atenção. DSTs, “São doenças que se transmitem de pessoa para pessoa através da relação sexual, do contato íntimo entre os genitais” (PASSOS et al, 2001).

O Vírus (HPV, vem do inglês Human Papiloma Virus) que infecta a pele com mais de duzentas variações expressando-se através de verrugas em locais normalmente escondidos. Já o câncer de colo de útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano -  HPV

Dentro deste contexto observamos a importância da escola como principal ambiente formal de ensino, na busca pela estimulação de mudanças de comportamento do “homem”. que levem a melhoria da saúde. Logo, é importante lembrar que as DSTs, como são causadas por vários tipos de agentes (vírus, fungos, protozoários e bactérias) cuja transmissão se dá principalmente, por contato sexual sem o uso de preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada.

A baixa condição socioeconômica e cultural, a desinformação sobre sexualidade, o despreparo dos profissionais de saúde e educação e as péssimas atuações dos serviços públicos, são fatores que se destacam para elevar cada vez mais os índices de DST. Dentre eles, a desinformação influi decisivamente, o que pode ser constado pela frequência de casos de doenças sexualmente transmissíveis em indivíduos jovens de níveis socioeconômicos elevados (PASSOS, 2001)

Dados estatísticos apontam que câncer de colo do útero é o segundo mais comum entre mulheres no mundo, sendo responsável, anualmente, no Brasil, por cerca de 470 mil casos novos e pelo óbito de, aproximadamente, 230 mil mulheres por ano, estando este câncer diretamente relacionado com a infecção pelo Papiloma Vírus humano (HPV). A organização Mundial de Saúde estima que ocorram, no mundo, cerca de 340 milhões de casos de DST por ano. Não estando incluídos nessa estimativa a herpes genital e o HPV. (BRASIL, 2007).

Atualmente, a infecção genital pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) constitui a DST mais prevalente nos diferentes grupos etários e na maior parte das unidades de saúde públicas. Normalmente é a DST que mais se associa a outra infecção genital (ISOLAN et al, 2004). Com a maior ocorrência entre 20 e 24 anos de idade e com a mudança dos parceiros sexuais como principal fator de risco para aquisição da infecção por HPV (ELFGREN et al, 2005).

Logo, a conscientização através da educação é fundamental para a contenção do avanço das DSTs e a escola, como a principal instituição formal de ensino não pode abrir mão ou omitir-se de sua responsabilidade.

Abaixo algumas páginas para sua pesquisa.