sábado, 31 de outubro de 2015

Novembro Azul x Prevenção Câncer de Próstata



















O movimento internacional conhecido como Novembro Azul, é comemorado em todo o mundo e teve início em 2003, o "Movember", movimento cujo nome surgiu da junção das palavras moustache (bigode, em inglês) e november (novembro em inglês)na Austrália, após um grupo de homens ter se inspirado no movimento de saúde da mulher e tentou “mudar a cara da saúde dos homens” por incentivar homens a intervir em sua saúde e falar sobre a questão( câncer de próstata e depressão entre os homens).

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos . Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Nos últimos anos tem se observado um aumento nos casos da doença, fato atribuído ao avanço dos métodos de diagnóstico, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação e pelo aumento da expectativa de vida da população. O que significa que os casos são detectados precocemente, aumentando as chances de cura. O INCA ( Instituto Nacional do Câncer)alerta para alguns fatores de risco sobre esse tipo de câncer, a incidência de casos e o percentual de mortalidade aumentam quando o paciente possui mais de 50 anos. Como outros tipos de câncer, o de próstata tem profunda relação com a genética familiar, ou seja, homens cujo pai, ou irmãos, já tiveram a doença têm chances maiores de desenvolver o tumor. Os hábitos alimentares e o estilo de vida da pessoa também são fatores importantes a serem observados.

Hiperplasia Prostática  
Homens com aumento de próstata já tem a sua disposição uma nova opção de tratamento, mais rápida e menos dolorosa: a vaporização do órgão, feita a laser. Com esta técnica o sangramento é menor, e o paciente é liberado do hospital no dia seguinte. O objetivo é tratar a hiperplasia prostática benigna (HPB), doença que causa um aumento na glândula ( com a idade).

Os sintomas incluem dificuldade para urinar, redução da pressão do jato de urina e a e sensação de que a bexiga nunca está vazia.“Alguns devem ser tratados com medicamentos outros, precisam de cirurgia”.O principal método, a ressecção transuretral, consiste em retirar o excesso da próstata com um bisturi elétrico, que retira pequenos fragmentos da próstata. Na cirurgia a laser, o excesso da glândula é desintegrado. O tratamento é permitido que pacientes com próstatas de qualquer tamanho e que utilizam remédios anticoagulantes, o que não ocorria nos outros métodos. Os efeitos negativos incluem pequenos sangramento e incontinência urinária.

A Sociedade Brasileira de Urologia estima que 15 milhões de homens brasileiros têm a doença. No mundo, 80% dos integrantes do sexo masculino com mais de 50 anos já tiveram o problema. Esse índice sobre para 90% entre os maiores de 90 anos

Câncer de Próstata
Esta relacionado ao trato genital masculino e é considerado a terceira causa de morte mais comum entre os homens. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia um em cada seis homens com idade acima de 45 anos deve possuir a doença e não sabe disso. Por isso da necessidade da realização do exame de dosagem do Antígeno Prostático Específico ( PSA). O indivíduo pode sentir dor pélvica e ou suprapúbica, etc. O exame da próstata feito por meio do toque retal quando indicado pelo urologista pode demonstrar uma glândula com sua superfície lisa ou irregular podendo ser dolorosa.

Pode-se verificar de acordo com a literatura científica o caráter bacteriano (Chlamydea trachomatis que não esta esclarecido a sua relação com a infecção)e  para muitos outros pesquisadores o caráter abacteriano (fluído prostático purulento sem infecções).

Fonte:


Câncer x Açúcar Não Tão Doce
















O consumo de carne vermelha tem sido ligado ao desenvolvimento de certos tipos de câncer.Agora os cientistas acreditam ter encontrado o "vilão" por trás dos efeitos cancerígenos da carne vermelha.Um novo estudo relata que uma molécula de açúcar encontrado no bife da carne bovina, cordeiro, porco poderia desencadear uma resposta imunitária em humanos causando inflamações,contribuindo para o surgimento de tumores.A exposição deste açúcar em ratos causou um aumento de cinco vezes suas chances de desenvolver o câncer.

A molécula do açúcar é a Neu5Gc, que já foi encontrada em níveis elevados em tecidos cancerosos, não sendo produzido pelo próprio homem, o que indica esta relacionado a dieta neste. Este açúcar possui níveis elevados em bifes de carne bovina, suína, cordeiro.Aves, peixes( exceção caviar),legumes e frutas não apresentam este açúcar.

Os pesquisadores suspeitam que o corpo humano através do sistema imunológico lançam anticorpos  
contra o açúcar sempre que comemos estas carnes.Isso pode ser evidência das inflamações crônicas, um contribuinte conhecido ao câncer.Os estudo ainda estão em andamento.


http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2015/01/02/red-meat-cancer-immune/#.VjTjVCtmqf6

    

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ciências x CTSA




CIÊNCIAS
 A tendência atual do ensino de ciências é fazer com que os alunos observem, pesquisem em fontes diversas, questionem, registrem, relacionem com o seu cotidiano de vida e aprendam. Levar os alunos a trabalhar e a discutir problemas envolvendo fenômenos naturais e suas implicações que isto traz para o homem, a sociedade e o meio ambiente é tarefa fundamental no ensino desta disciplina e para isto devemos buscar um trabalho que priorize o processo de “alfabetização científica” e sua relação com a ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA). 
 Tomando como referência a ideia de Paulo Freire sobre a alfabetização podemos entender que, “a alfabetização é mais que o simples domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e de ler.” Logo, esta alfabetização deve possibilitar a compreensão dos conceitos científicos fundamentais, a natureza da ciência, ética e políticas que circundam sua prática e o entendimento das relações existentes entre a ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente.
 Podemos destacar um breve relato sobre a linha do tempo do ensino de Ciências no Brasil:
1879 É fundada a Sociedade Positivista do Rio de Janeiro. Professores seguem o pressuposto de que o aluno descobre as relações entre os fenômenos naturais com observação e raciocínio.
1930 A Escola Nova propõe que o ensino seja amparado nos conhecimentos da Sociologia, Psicologia e Pedagogia modernas. A influência desses pensamentos não modifica a maneira tradicional de ensinar.
1950 Os livros didáticos são traduções ou versões desatualizadas de produções europeias, e quem leciona a disciplina são profissionais liberais. Vigora a metodologia tradicional, baseada em exposições orais.
1955 Cientistas norte-americanos e ingleses fazem reformas curriculares do Ensino Básico para incorporar o conhecimento técnico e científico ao currículo. Algumas escolas brasileiras começam a seguir a tendência.
1960 A metodologia tecnicista chega ao país, defendendo a reprodução de sequências padronizadas e de experimentos, que devem ser realizados tal como os cientistas os fizeram.
1961 Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), passou a ser obrigatório o ensino de Ciências para todas as séries do Ginásio (hoje do 6º ao 9º ano).
1970 A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência critica a formação do professor em áreas específicas, como Biologia, Física e Química, e pede a criação da figura do professor de Ciências. Sem sucesso.
1971 A LDB torna obrigatório o ensino de Ciências para todas as séries do 1º Grau (hoje Ensino Fundamental). O Ministério da Educação (MEC) elabora um currículo único e estimula a abertura de cursos de formação.
1972 O MEC cria o Projeto de Melhoria do Ensino de Ciências para desenvolver materiais didáticos e aprimorar a capacitação de professores do 2º grau (hoje Ensino Médio).
1980 As Ciências são vistas como uma construção humana e não como uma verdade natural. São incluídos nas aulas temas como tecnologia, meio ambiente e saúde.
1982 Surge o modelo de mudança conceitual, que teve vida curta. Ele se baseia no princípio de que basta ensinar de maneira lógica e com demonstrações para que o aprendiz modifique ideias anteriores sobre os conteúdos.
1996 foi aprovada uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/96, a qual estabelece, no parágrafo 2º do seu artigo 1º, “que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. A LDB em seu artigo 26 estabelece que “os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada pelos demais conteúdos curriculares especificados nesta Lei e em cada sistema de ensino”. A formação básica do cidadão na escola fundamental exige o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente material e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; esse aprendizado inclui a formação ética, a autonomia intelectual e compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos.
2001 Convênio entre as Academias de Ciências do Brasil e da França implementa o programa ABC na Educação Científica - Mão na Massa para formar professores na metodologia investigativa.
2007 O Ministério da Educação, através do Decreto nº. 6. 095, de 24 de abril de 2007, autorizou a criação dos Institutos de Ciência e Tecnologia, com praticamente todas as prerrogativas e a autonomia de uma universidade dedicada exclusivamente à formação técnica e tecnológica e ao ensino de ciências. A ideia é que os atuais Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) se transformem em Institutos Federais de Ciência e Tecnologia, concentrando metade do orçamento em Educação Básica profissionalizante e a outra metade no ensino superior tecnológico. Neste caso, 20% serão destinados a cursos de licenciatura em ciências, física, química e matemática. Além disso, terão a obrigação de apoiar a rede pública de ensino básico na formação de professores.
Em 2015, o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), aplicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) terá ênfase na área de ciências, pois essa é a matéria que os alunos brasileiros estão mais defasados em relação aos outros países. O Brasil ficou em 59º lugar entre 65 países no exame de ciências segundo dados do PISA/2012, pois 53,3 % dos alunos brasileiros nos exame de ciências (PISA/2012) alcançaram apenas o nível 1(sendo nível máximo 6) de conhecimentos. Ou seja, são capazes de aplicar o que sabem apenas a poucas situações de seu cotidiano e dar explicações científicas que são explícitas em relação às evidências.       
Os objetivos maiores do ensino de Ciências, deve incluir a aquisição do conhecimento científico por uma população que compreenda e valorize a Ciência como empreendimento social. Os alunos não serão adequadamente formados se não correlacionarem as disciplinas escolares com a atividade científica e tecnológica e os problemas sociais contemporâneos.


domingo, 25 de outubro de 2015

Leitura x leitores( Brasil)


É fundamental refletir sobre os modos de leitura e escrita de jovens nos ambientes digitais e virtuais, uma vez que o seu surgimento reposicionou a leitura e a produção escrita em um lugar privilegiado, sobretudo entre crianças e adolescentes em idade escolar que têm acesso às tecnologias inovadoras em suas casas ou freqüentam as propaladas Lan houses. É reconhecido que, em contexto brasileiro, tal prática se estende a apenas uma pequena parcela da população letrada. 

Apesar das novas tecnologias já serem realidade no mercado literário mundial, elas ainda não são tão procuradas por brasileiros. É o que comprova a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil" (AMORIM, 2008), realizada pelo Instituto Pró-Livro. Segundo o estudo, dos 95,6 milhões de leitores do País, apenas 1% recorre aos livros digitais, conhecidos como e-books ou e-readers. Há ainda uma pequena parcela - 1% dessa população - que se dedica aos áudio-livros. 

A internet atrai um número maior de brasileiros que estão em busca de leitura: 8,6 milhões de pessoas, que representa 9% da população leitora. Mesmo com a oportunidade de ler no celular e levar o livro a qualquer lugar, a maioria dos leitores prefere o computador. Cerca de 85% dos downloads de livros no País são de formatos compatíveis com a leitura no computador. Já o restante representa os diferentes formatos, adaptáveis aos celulares. Talvez, seja possível inferir que o pouco interesse dos brasileiros pelas novas tecnologias pode ser explicado pela deficiência no processo de formação de leitores no nosso contexto. 

Se ainda não conseguimos impulsionar um conceito de frequência à biblioteca, é difícil querer que as tecnologias inovadoras tenham sucesso imediato. Não é possível pular etapas. Primeiro, é preciso que haja familiaridade com a prática da leitura.




Leitores brasileiros - 95,6 milhões
Não leitores - 77,1 milhões

Porcentagem de leitores que usam novas tecnologias:
Livros digitais - 1%
Textos na internet - 9%
Áudio livros - 1%

Tempo médio gasto com leitura:
Livros digitais - 1h30
Textos na internet - 2h10
Áudio livros - 2h20

Donwloads no site Domínio Público - 22 milhões,
sendo:
Textos - 15 milhões
 Imagens – 3 milhões
Sons – 2 milhões
Vídeos - 2 milhões

Fonte: Amorim (2008).

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Genética x pesquisas






Com uma linguagem popular mais sem perder o pensamento crítico científico no campo da genética,taí uma obra inovadora e original. Acredito que desta natureza são poucas destinadas a docentes do ensino médio dentro da biologia no ramo da genética que também é  minha área de pesquisa.

Oficinas, experimentos, pesquisas e projetos terão agora a oportunidade de serem realizadas com o apoio desta ferramenta didática pedagógica, ou seja, mais uma que poderá ser utilizada pelos docentes do ensino médio e também no ensino superior.

Meus agradecimentos são para as autoras desta obra magnífica e seus colaboradores que me presentearam e também para a mestre em química Elisângela Rodriguês.