sexta-feira, 25 de março de 2016

Seca no Nordeste x Banco Mundial

Banco Mundial apoia criação de Monitor de Secas do Nordeste

  
Sistema vai ajudar técnicos no acompanhamento das estiagens; mecanismo vai criar mapas mensais para indicar a gravidade da seca e os impactos causados na região.

Banco Mundial apoia criação de Monitor de Secas do Nordeste. Foto: Banco Mundial
Mariana Ceratti, do Banco Mundial em Brasília, para a Rádio ONU.

O Banco Mundial é parceiro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil, que será lançado esta terça-feira, Dia Mundial da Água, pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Ministério da Integração Nacional (MI), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e os governos estaduais da região.
Por meio desse mecanismo, técnicos acompanham a evolução das estiagens na região e publicam mapas mensais indicando a gravidade da seca e seus impactos. Os mapas estão disponíveis gratuitamente no portal do monitor.

Mapas
A ferramenta une e integra instituições que antes estavam trabalhando separadamente no enfrentamento às secas. O monitor consolida dados estaduais e federais e analisa indicadores meteorológicos, hidrológicos e agrícolas. Os mapas gerados com tais informações dividem a seca em cinco categorias, de fraca a excepcional.
Com isso, o Brasil poderá lidar com o fenômeno de forma planejada e permanente, ao invés de somente agir quando a situação for grave. É o que explica Marcelo Asfora, diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima, uma das entidades parceiras do monitor.
"A seca sempre foi vista como uma fatalidade. Ninguém tratava de forma preventiva. O Monitor de Secas representa uma mudança de paradigma".
Desde 2012, o Nordeste vem sofrendo a seca mais grave dos últimos 100 anos. Francisco Teixeira, secretário de Recursos Hídricos do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, destaca o poder do monitor para a consolidação de políticas públicas.

Políticas Públicas

"Você consegue integrar melhor as diversas políticas públicas, antes de mais nada, e consegue consolidar num portal todas as informações necessárias tanto para se preparar melhor para as secas futuras como para se trabalhar no âmbito de uma seca que está acontecendo".
A criação do Monitor de Secas começou no fim de 2013. As instituições participantes se basearam em metodologias já usadas nos Estados Unidos e no México e que foram adaptadas ao Brasil. Em agosto de 2014, o monitor passou a operar de forma experimental.
Além do Banco Mundial, que atuou no desenho e na implementação experimental, a criação do Monitor de Secas contou com apoio de parceiros internacionais. Entre eles, o Centro Nacional de Mitigação de Secas, dos Estados Unidos, e a Comissão Nacional da Água, do México.


Piso Salarial Educação


Mais da metade dos estados não paga o piso salarial aos professores, diz CNTE


sala de aula
São 14 os estados que pagam aos professores menos do que os R$ 2.135,64 por mês, conforme levantamento divulgado pela CNTE Arquivo/Agência Brasil
Mais da metade dos estados brasileiros não cumpre o salário estipulado na lei do piso dos professores, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). São 14 os estados que pagam aos professores menos do que os R$ 2.135,64 por mês.

"Isso é ruim, no ano passado, na mesma época, mais estados cumpriam a lei", diz a secretária-geral da confederação, Marta Vanelli. "Está em lei federal, mas é preciso muita luta no estado para que seja pago. O governo anuncia o reajuste e depois há embate nos estados e municípios. Todo ano é assim".
O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido  no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.

A tabela divulgada esta semana pela CNTE mostra que Alagoas, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul não cumprem o valor do piso apenas para os professores com formação de nível médio. Aqueles com formação superior recebem o valor atualizado.
Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rondônia e Pernambuco não pagam o valor no vencimento, como estipula a lei, mas cumprem o valor na remuneração, ou seja, acrescentando gratificações e complementações. Espírito Santo não cumpre o valor estipulado para 2016 nem mesmo na remuneração.

Crise econômica

Devido às dificuldades econômicas pelas quais o país passa, estados e municípios chegaram a pedir ao Ministério da Educação (MEC) que adiasse o reajuste do piso salarial dos professores para agosto. O MEC manteve o anúncio em janeiro e alegou que cumpre o que está estabelecido em lei. Em 2016, o salário teve um reajuste de 11,36%, passando de R$ 1.917,78, em 2015, para os atuais R$ 2.135,64.

"Este ano é complexo do ponto de vista financeiro, temos dados de projeção de queda da arrecadação e temos que cumprir a lei de responsabilidades fiscal. Ainda que o sejamos favoráveis à Lei do Piso, é importante que estabeleçamos um pacto para que possamos dar consistência ao aumento, dentro das condições da receita, senão é difícil avançar", diz o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Eduardo Deschamps, "Precisamos de compreensão para que possamos evitar paralisações que vão prejudicar os estudantes", acrescenta.

Respostas dos Estados

A Agência Brasil entrou em contato com as secretarias estaduais de Educação por telefone ou email. Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco  afirmam que a lei é cumprida e que os professores recebem o valor estipulado. Rio de Janeiro afirma que o valor pago é superior ao estabelecido na lei, sendo R$ 2.211,25 para uma jornada de 30 horas; R$ 1.179,35 para 16 horas; e R$ 2.948,33 para 40 horas.

Entre aqueles que, segundo a CNTE não pagam o piso para os docentes com formação de nível médio, as secretarias afirmam que atualmente eles são poucos em relação ao total de professores no quadro, que tem maioria de docentes com licenciatura. No Paraná, 1,8 mil professores tem formação de nível médio, no Ceará, são 62. Maranhão diz também que a maioria dos docentes tem licenciatura e que os cargos da carreira em nível médio "são considerados extintos a vagar". Tocantins diz que são apenas 87 professores, "mas com o devido complemento em gratificação para se atingir o piso nacional". São Paulo diz que não há profissionais com formação de nível médio e que o salário inferior ao piso não é, portanto, praticado na rede.

Alagoas diz que o processo para reajuste do piso para o nível médio já está em andamento na Secretaria de Planejamento e Gestão e, como em todos os anos, deverá ser cumprindo com retroativo. 

A Agência Brasil não recebeu retorno das secretarias de Educação do Espírito Santo, de Goiás, de Rondônia e da Paraíba até o fechamento da reportagem.  
Acordo

O procurador da República Sérgio Luiz Pinel que é coordenador do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) diz não há uma oficialmente um levantamento de dados que mostre com exatidão quanto os professores ganham tanto nos estados quanto nos municípios. "Hoje não existe nenhuma ferramenta unificada que faça esse controle se os municípios e estados estão cumprindo o piso. Alguns tribunais de conta fazem esse acompanhamento, mas são minoria".
Pinel explica que o Ministério Público Federal assinou um acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para disponiblizar um sistema que estados e municípios possam informar o salário de cada professor. O cronograma para a implementação desse sistema vai até agosto de 2017.

A Lei do Piso é discutida no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional que busca uma forma sustentável de promover os reajustes. O Fórum é composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores.
 
Edição: Valéria Aguiar
 

Educação

MEC unirá esforços de três programas para alfabetização de crianças e jovens

Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) unirá esforços de três programas da pasta para garantir a alfabetização de crianças e jovens no ensino fundamental. O anúncio foi feito hoje (22) pelo ministro Aloizio Mercadante. “Vamos fazer um programa integrado de apoio à alfabetização e letramento. Estamos pegando tudo que nós temos para dar prioridade a esse desafio”, disse, em entrevista.

O ministério vai integrar o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) – ação para alfabetizar as crianças até os 8 anos de idade; o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que oferece bolsas para que alunos de licenciatura atuem dentro das escolas públicas; e o Mais Educação, voltado para promover o ensino integral. O novo formato começará a sair do papel até o começo de abril, com calendário específico para cada um dos programas.

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fala sobre os números do Censo da Educação Básica 2015, e programas do MEC (Wilson Dias/Agência Brasil)
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva para apresentar iniciativas do MECWilson Dias/Agência Brasil

Para a iniciativa, o MEC mapeou 26 mil escolas prioritárias, em mais de quatro mil municípios, que atendem a 10 milhões de alunos do ensino fundamental e concentram 70% dos estudants avaliados com alfabetização incompleta no 5º ano, de acordo com resultados da Prova Brasil. “Elas são o maior desafio da alfabetização no Brasil”, destacou Mercadante.

O Pibid vai atender a 10 mil dessas escolas prioritárias. O PNAIC, além de atender as escolas prioritárias, vai ampliar a formação de coordenadores e professores alfabetizadores em todas as unidades da rede pública de ensino. O programa também vai se dedicar aos alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental que não estejam plenamente alfabetizados.

No âmbito do Mais Educação, os estudantes receberão seis horas por semana de acompanhamento pedagógico focado na alfabetização e letramento. Professores formados pelo PNAIC e bolsistas do Pibid serão os responsáveis pelo reforço.

A alfabetização das crianças até o 3º ano do ensino fundamental está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), lei que determina metas e estratégias para melhorar a educação até 2024. A alfabetização é feita do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. De acordo com os dados do Censo Escolar de 2015, divulgados hoje, o 3º ano concentra a pior taxa de aprovação entre os três anos. Nessa série, 12,2% dos alunos repetem o ano, enquanto 3,7% reprovam o 2º ano e 2,5%, o 1º ano.

Formação de diretores
Após ser anunciado no início do ano passado pelo então ministro Cid Gomes e ter passado por consulta pública, o Ministério da Educação informou hoje que o Programa de Formação e Certificação de Diretores Escolares começará a ser executado no dia 4 de abril. O programa vai oferecer formação para 30 mil diretores.

Os diretores selecionados serão formados por universidades e institutos federais. As aulas terão foco na gestão administrativa e financeira da escola, gestão de conflitos e conhecimento da legislação. A chamada pública para inscrição das instituições de ensino será lançada em abril e a formação deve começar em julho, segundo o MEC
 
Edição: Luana Lourenço
 

segunda-feira, 21 de março de 2016

Canabidiol e Tetrahidrocannabinol (THC)-ANVISA

Anvisa autoriza prescrição e importação de medicamentos com canabidiol


Agência Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira a prescrição médica e a importação, por pessoa física, de medicamentos e produtos com canabidiol e tetrahidrocannabinol (THC) em sua formulação, desde que exclusivamente para uso próprio e para tratamento de saúde.

Por meio de nota, a Anvisa destacou que os produtos não foram registrados no país e, portanto, não têm sua segurança e eficácia avaliadas e comprovadas pela vigilância sanitária brasileira. A agência alertou que, por essa razão, os produtos à base de canabidiol e THC podem causar reações adversas inesperadas.“Muitos desses produtos não são registrados como medicamentos em seus países de origem, não tendo sido, portanto, avaliados por qualquer autoridade sanitária competente. Assim sendo, não é possível garantir a dosagem adequada e a ausência de contaminantes e tampouco prever os possíveis efeitos adversos, o que implica riscos imprevisíveis para a saúde dos pacientes que os utilizarão.”, informou.









 

Extraído da Cannabis sativa, o canabidiol, conhecido como CBD, é utilizado no combate a convulsões provocadas por diversas enfermidades, entre elas a epilepsia. Em janeiro de 2015, a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e o classificou como medicamento de uso controlado.


Em seguida, a agência facilitou a importação de medicamentos à base de canabidiol. A norma prevê que o paciente ou seu responsável legal solicite à Anvisa, em formulário próprio, uma autorização excepcional para a importação e utilização do produto, apresentando prescrição médica, laudo médico e declaração de responsabilidade e esclarecimento assinada pelo médico e paciente ou responsável legal.


http://odia.ig.com.br/brasil/2016-03-21/anvisa-autoriza-prescricao-e-importacao-de-medicamentos-com-canabidiol.html

domingo, 20 de março de 2016

Dia Mundial da Água


História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. 

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. 

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. 

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. 

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. 

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 


Frases sobre o Dia Mundial da Água:

- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.

- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.

- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.

- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.

- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.

- O uso racional da água hoje é a garantia deste importante recurso natural para as futuras gerações.



 















Você sabia?

- 2013 foi o Ano Internacional de Cooperação pela Água. O ano foi definido pela UNESCO como forma de incentivar o uso racional dos recursos hídricos do planeta.


https://nacoesunidas.org/














domingo, 13 de março de 2016

Zika Vírus



 














O Zika virus (ZIKAV) é um RNA vírus, do gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Até o momento, são conhecidas e descritas duas linhagens do vírus: uma Africana e outra Asiática.
O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.
A febre por vírus Zika é descrita como uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações graves e não há registro de mortes. A taxa de hospitalização é potencialmente baixa.
Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes a doença se caracteriza pelo surgimento do exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça e menos frequentemente, edema, dor de garganta, tosse, vômitos e haematospermia.. No entanto, a artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.
Recentemente, foi observada uma possível correlação entre a infecção ZIKAV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue, porém não confirmada a correlação.



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 Orientações


Evento de saúde pública relacionado aos casos de Febre do Zika

Até 12 de agosto, foram confirmados laboratorialmente casos de Febre do Zika nos Estados da Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Alagoas, Pará, Roraima, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Paraná e Piauí. O Ministério da Saúde está monitorando a circulação do vírus por meio da vigilância sentinela, incorporada pelos Estados e Municípios.

A vigilância sentinela envolve um número limitado de serviços selecionados para registro das informações. É utilizada para doenças comuns, nas quais a contagem de todos os casos não é importante e as medidas de controle não precisam de informações de casos individuais. Isso ocorre sempre que o processo decisão-ação não necessita de informações sobre a totalidade dos casos (notificação universal) para o desencadeamento das atividades de intervenção, como é o caso do Zika Vírus.

Orientamos que os casos confirmados de Zika vírus devem ser comunicados/notificados em até 24 horas, conforme Portaria MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Reforça-se que a notificação realizada pelos meios de comunicação não isenta o profissional ou serviço de saúde de realizar o registro dessa notificação nos instrumentos estabelecidos, utilizando a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – CID A92.8 (acesso a cópia da ficha de notificação/conclusão individual: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/novo/Documentos/SinanNet/fichas/Ficha_conclusao.pdf).

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) vem recebendo notificações de casos com manifestações neurológicas e histórico de doença exantemática prévia. Esses achados estão sendo reportados em regiões com evidência de cocirculação dos vírus zika, dengue e/ou chikungunya, em especial nos Estados do nordeste.

A ocorrência de síndromes neurológicas após processos infeciosos pelo vírus da dengue e chikungunya está descrita desde a década de 1960, e com o Zika vírus desde 2007, especialmente após os surtos ocorridos na região da Micronésia e Polinésia Francesa. Dentre as manifestações neurológicas, é sabido que a síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma das mais frequentes.

A SGB é uma manifestação autoimune tardia que pode ser desencadeada por processos infecciosos ou não infecciosos. Apesar da maior parte das manifestações (2/3 dos pacientes) estar relacionada a processos infecciosos, isso não significa que seja exclusivamente por infecção relacionada à dengue, zika ou chikungunya.
                      
Entre janeiro e julho de 2015, alguns estados da região Nordeste notificaram à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a ocorrência de 121 casos de manifestações neurológicas e Síndrome de Guillain-Barré com histórico de doença exantemática prévia. Investigações estão sendo conduzidas pelo Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde de Estados e Municípios da região e outras instituições, como o Instituo Evandro Chagas (IEC/SVS/MS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/MS), para subsidiar os Estados e Municípios com orientações amparadas em evidências mais robustas.


O que é a febre por Vírus Zika?
É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Zika

Qual a distribuição dessa doença?
O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, por esse motivo esta denominação. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em países da África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão), Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia) e Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa).
Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, 3.500 km do continente no início de 2014.
O Zika Vírus é considerado endêmico no Leste e Oeste do continente Africano. Evidências sorológicas em humanos sugerem que a partir do ano de 1966 o vírus tenha se disseminado para o continente asiático.
Atualmente há registro de circulação esporádica na África (Nigéria, Tanzânia, Egito, África Central, Serra Leoa, Gabão, Senegal, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Quénia, Somália e Burkina Faso) e Ásia (Malásia, Índia, Paquistão, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Camboja, Índia, Indonésia) e Oceania (Micronésia, Polinésia Francesa, Nova Caledônia/França e Ilhas Cook).
Casos importados de Zika virus foram descritos no Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália (12) Adicionar Ilha de Páscoa. 
Como é transmitida?
O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.

Quais são os principais sinais e sintomas?
Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes são caracterizadas por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça e menos frequentemente, edema, dor de garganta, tosse, vômitos e haematospermia. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.
Recentemente, foi observada uma possível correlação entre a infecção ZIKAV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue, porém não confirmada a correlação.
               
Qual o prognóstico?
Em suma, vem sendo considerada uma doença benigna, na qual nenhuma morte foi relatada e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 3 a 7 dias. Não vê sendo descritas formas crônicas da doença.

Há tratamento ou vacina contra o Zika vírus?
Não existe O tratamento específico. O tratamento dos casos sintomáticos recomendado é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. No entanto, é desaconselhável o uso ou indicação de ácido acetilsalicílico e outros drogas anti-inflamatórias em função do devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros flavivírus.

Não há vacina contra o Zika vírus.

A SVS/MS informa que mesmo após a identificação do Zika Vírus no país, há regiões com ocorrência de casos de dengue e chikungunya, que, por apresentarem quadro clínico semelhante, não permitem afirmar que os casos de síndrome exantemática identificados sejam relacionados exclusivamente a um único agente etiológico.
Assim, independentemente da confirmação das amostras para ZIKAV, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente, na medida em que esse agravo apresenta elevado potencial de complicações e demanda medidas clínicas específicas, incluindo-se a classificação de risco, hidratação e monitoramento.

Como evitar e quais as medidas de prevenção e controle?
As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.

Prevenção domiciliar
Deve-se reduzir a densidade vetorial, por meio da eliminação da possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas grávidas por intermédio do uso de telas/capas ou mantendo-se os reservatórios ou qualquer local que possa acumular água, totalmente cobertos. Em caso de alerta ou de elevado risco de transmissão, a proteção individual por meio do uso de repelentes deve ser implementada pelos habitantes.
Individualmente, pode-se utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos podem proporcionar alguma proteção contra as picadas dos mosquitos e podem ser adotadas principalmente durante surtos, além do uso repelentes na pele exposta ou nas roupas.

Prevenção na comunidade
Na comunidade deve-se basear nos métodos realizados para o controle da dengue, utilizando-se estratégias eficazes para reduzir a densidade de mosquitos vetores. Um programa de controle da dengue em pleno funcionamento irá reduzir a probabilidade de um ser humano virêmico servir como fonte de alimentação sanguínea, e de infecção para Ae. aegypti e Ae. albopictus, levando à transmissão secundária e a um possível estabelecimento do vírus nas Américas.
Os programas de controle da dengue para o Ae. aegypti, tradicionalmente, têm sido voltados para o controle de mosquitos imaturos, muitas vezes por meio de participação da comunidade em manejo ambiental e redução de criadouros.

Procedimentos de controle de vetores
As orientações da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil para a dengue fornecem informações sobre os principais métodos de controle de vetores e devem ser consultadas para estabelecer ou melhorar programas existentes. O programa deve ser gerenciado por profissionais experientes, como biólogos com conhecimento em controle vetorial, para garantir que ele use recomendações de pesticidas atuais e eficazes, incorpore novos e adequados métodos de controle de vetores segundo a situação epidemiológica e inclua testes de resistência dos mosquitos aos inseticidas.

Como denunciar os focos do mosquito?
As ações de controle são semelhantes aos da dengue, portanto voltadas principalmente na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.

O que fazer se estiver com os sintomas de febre por Vírus Zika?
Procurar o serviço de saúde mais próximo para receber orientações.  


 
Em caso de dúvida, entre em contato com a Vigilância Epidemiológica das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde.



Micro-organismo capaz de processar o plástico

A descoberta que pode ajudar a reduzir o excesso do material na natureza:

 
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A contradição que marca a vida útil de uma garrafa de plástico representa um sério problema ambiental: embora esse seja um objeto considerado descartável, ele é fabricado a partir de um material artificial que perdura por séculos. O resultado é uma montanha de polímero que cresce no ritmo de mais de 300 toneladas por ano, ameaçando a vida selvagem e ocupando os oceanos. Isso acontece porque, diferentemente da madeira ou do papel, esse derivado do petróleo não pode ser processado pelos micro-organismos responsáveis pela decomposição natural.


Uma boa notícia indica que a natureza está reagindo a essa disputa desigual contra o material feito pelo homem. Uma pesquisa japonesa mostra que a crescente presença do plástico pode ter levado ao surgimento de uma bactéria capaz de processar o PET, um dos tipos de polímero mais produzidos no mundo. É a primeira vez que se identifica um micro-organismo que pode processar completamente o produto.
Até então, apenas algumas espécies de fungo podiam quebrar o PET, mas eles são bastante lentos e exigem condições muito especiais para degradar o polímero. A nova bactéria, batizada de Ideonella sakaiensis 2011-F6, possivelmente é o primeiro micro-organismo que de fato usa o plástico como principal fonte de energia. “O PET tem uma estrutura cristalina e uma natureza química altamente hidrofóbica. Essa pode ser é a primeira bactéria que degrada o PET transforman-do em dióxido de carbono e água”, explica ao Correio Kohei Oda, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Kyoto e um dos autores do estudo.

Leia mais em Ciência e Saúde

Busca
Em um artigo publicado na edição de hoje da revista Science, os cientistas revelam como encontraram a nova bactéria. Eles recorreram a um centro de reciclagem onde uma grande quantidade de PET havia sido exposta ao solo, à água de esgoto e a outros meios ideais para o surgimento de micro-organismos. A partir de 250 amostras, os pesquisadores realizaram testes para identificar culturas que estivessem transformando o material em algum tipo de subproduto. A análise possibilitou a descoberta da bactéria comedora de plástico, que foi então detalhadamente estudada em laboratório.
 
 
 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Alimentos para a Juventude

Segundo pesquisas recentes, alguns alimentos podem ser essenciais como "fonte para a juventude”. Vejamos:

1 – Batata doce pode manter a pele firme

Fonte de batata. a batata doce pode ajudar na produção de colágeno, essencial para evitar rugas. Mas cuidado para não comer esse tipo de batata frita, por que assim fica mais difícil de aproveitar as vantagens nutricionais do alimento. Dica: o alimento para aproveitar só o que ele tem de melhor!

2 – Frutas vermelhas e seus antioxidantes
Comidas bonitas e saudáveis (Foto: Reprodução)


Outra boa dica para manter a pele lisa – e o cérebro jovem – está em uma substância chamada antocianina, responsável pela bela coloração de frutas como morangos, framboesas, amoras e uvas. Segundo pesquisas, esse antioxidante foi capaz de manter o cérebro de ratos laboratório com menores taxas de toxinas.

3 – Feijões para o coração
Feijão para o coração! (Foto: Reprodução)
As fibras e as proteínas dos feijões são importantes para o coração, enquanto a vitamina B pode ser ótima na redução de inflamações na pele.



4 – Aveia (sem açaí)
Aveia na veia? Não... Mas pode ser uma boa para a sua saúde (Foto: Reprodução)


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A aveia é ótima para a pele, cabelos e unhas. As vitaminas presentes nela ainda são capazes de regulara o sistema nervoso, e suas fibras que são ótimas para o sistema digestivo!


5 – Leite no lugar do Sol? 
Leite pode substituir o sol! (Foto: Reprodução)
Segundo uma pesquisa de 2007, a vitamina D (normalmente adquirida com a exposição ao Sol) é capaz de melhorar a qualidade do nosso DNA nas células. Isso pode fazer com que o processo de envelhecimento desacelere, até mesmo ajudando a evitar doenças que são contraídas nessa fase da vida. E onde entra o leite? Ele é capaz de substituir aqueles minutinhos no Sol, pelo menos na questão do suprimento de vitamina D.

6 – Curry contra o Alzheimer?
Comida indiana é uma ótima para a medicina (Foto: Reprodução)

Usada na Índia há muito tempo para o tratamento de doenças como câncer de mama, cirrose e hemorroidas, o curry pode ser uma opção para o tratamento do Alzheimer. Pesquisadores encontraram componentes na especiaria que podem ajudar na ação contra as toxinas da doença.


7 – Sardinhas e anchovas são uma boa aposta
Anchovas!  (Foto: Reprodução)

Apenas encontrado em peixes, o Omega-3 pode ser um ótimo componente natural a agir contra o envelhecimento do cérebro. Além de tudo, sardinhas e anchovas são conhecidas por concentrarem quantidades menores de mercúrio, um problema muito comum no salmão, por exemplo.

8 – Chocolates!!! Mas apenas aqueles com grande quantidade de cacau...
Chocolate com muito cacau é uma boa (Foto: Reprodução)


Infelizmente, nem todo chocolate faz bem para saúde. Aliás, é o cacau que faz e não o doce que, normalmente, encontramos por aí! Chateado. A verdade é que, segundo pesquisas, o alimento é capaz de diminuir o risco de pressão alta e doenças cardiovasculares. Mas a recomendação é de que 
chocolates com porcentagem mínima de 75% de cacau possam realmente ser efetivos, já que os outros possuem muita gordura e açúcar.


9 – Gorduras “saudáveis” podem ajudar seu coração
Amendoim e óleo de azeite fazem muito bem para o ser humano (Foto: Reprodução)

Comidas como óleo de azeite e amendoins podem ajudá-lo a viver melhor. Segundo pesquisa,pessoas que comem esses alimentos possuem menores chances de sofrer doenças cardiovasculares. A dica de sempre? Não exagere e aproveite – ainda mais – aquele bom amendoim.


10 – Espinafre!
Espinafre é uma ótima! (Foto: Reprodução)


Mais competente do que nós – e o Popeye – imaginávamos, o espinafre está cheio de bons nutrientes. Vitaminas, ferro, luteína e zeaxantina são alguns dos principais componentes. Eles são capazes de fortalecer os ossos, melhorar sua visão e até mesmo diminuir seriamente os riscos de catarata.