domingo, 23 de agosto de 2015

Descriminalizar o uso da maconha para que ?



No inicio do século XX com o uso da tecnologia a absorção da nicotina no cigarro ficou mais eficaz em relação aos de produção artesanal. Logo, houve um aumento considerável do consumo devido lógico, a uma maior produção industrial e como consequência os governos dos países desenvolvidos só identificaram este aumento e suas consequências para a saúde do homem em torno de 45 anos mais tarde e mais a sua metade para implementação de políticas públicas de proteção a saúde.
Os que defendem a proibição total do uso de drogas  entendem  que é necessário o seu controle pois eles acreditam que  a  proibição  total  de  uma  droga  seria  a  melhor opção , em face dela causar danos; social, familiar, psíquico ao homem. Sabemos que o  uso   de   substâncias psicoativas altera   mecanismos cerebrais responsáveis pelo humor, memória, percepção, estados emocionais e de vários comportamentos, além lógico da queda nos estudos, dificuldades no relacionamento com a família e na produção no trabalho.
Em relação aos jovens entendemos que os pais devem estar presentes na educação de seus filhos, conhecerem seus amigos e manter diálogo aberto com os mesmos. Não devem oferecer bebidas alcoólicas, de maneira a não incentivar o uso precoce. Como o pai ou a mãe pode querer que seu filho não beba precocemente se, quando muitas das vezes dirigem embriagado e “ensina” a burla as leis. A educação, em casa e na escola, é a base para o discernimento entre o certo e o errado, sem dúvida, vai influenciar na relação que o indivíduo possa vir estabelecer com o uso de drogas.
Já as pessoas que defendem a legalização total das drogas alegam que a  proibição total de uma droga levaria a um grande nível de dano, principalmente pelo crime que estaria  associado a o  uso  ilegal  da substância proibida ,à maior  corrupção social, ao maior nível de impureza da  droga vendida no  mercado negro e  à dificuldade que as  pessoas teriam para  buscar ajuda  em   relação  a um comportamento ilegal.  Argumenta -se  que  a  proibição  total  causaria  mais  danos do que a legalização  total  da  droga. A grande  fraqueza  desse  tipo  de  argumento  é não levar em consideração que a legalização de uma droga produz um aumento da oferta e ,portanto ,exporia um número maior de pessoas ao consumo e às suas complicações e só lembrando,os países em que ocorreram a sua liberação o índice de "mendigos e criminalidade aumentaram consideravelmente", e lógico o "estado" passou a gastar mais para tratar doentes.
Legalizar completamente  a  maconha ,teria como consequência o aumento  do seu consumo onde possivelmente ,se  concentraria na população  mais  jovem, tal qual ocorre  com  as drogas  lícitas, como  o  álcool  e  o  cigarro. Teríamos uma população jovem com mais complicações na  escola e na vida como um todo. Ou seja, possivelmente teríamos um “exército” de jovens usuários e dependentes.
Na prática, verifica-se que a maior porta de entrada para as drogas não é a maconha, a cocaína e sim o álcool e o cigarro, cujas primeiras experiências podem até acontecer na rua, na festinhas com amigos; mas é em casa, vendo seus pais fumarem e consumirem álcool de forma indiscriminada, que ocorre o primeiro contato com as drogas.
Somos a favor que o estado faça realmente o controle do uso de qualquer droga inclusive que as políticas públicas sejam mais rigorosas com o uso das drogas lícitas como o álcool e o cigarro que é porta de entrada para as demais, afinal “o estado controla o uso de um capacete para proteção da vida” e por que não de uma droga que traz danos a saúde já cientificamente comprovado. O uso da maconha na medicina ainda trás muitas dúvidas com relação aos efeitos que esta droga apresenta em relação aos sistemas do nosso organismo. Recentemente pesquisas científicas demonstraram possíveis danos ao sistema urinário. Ratificamos que nosso país pode e deve sim atuar de maneira a ajudar o usuário inclusive com o fornecimento de algum psicotrópico desde que com o monitoramento e o acompanhamento de profissionais especialistas do ramo em tratamento afim. 

http://www.abp.org.br/manifesto/manifesto.pdf 

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